No projeto
ZebraNet, realizado pela Universidade de Princeton, dos
Estados Unidos, são utilizados nós sensores sem
fio, que são inseridos em colares colocados em zebras e
coletam periodicamente informações sobre a
localização dos animais. Para determinar a
localização de cada zebra, cada colar utiliza um sistema
de posicionamento global (GPS) que periodicamente obtém as
coordenadas da posição da zebra e as armazena em uma
memória flash no colar. Como não existe
nenhum serviço celular ou uma comunicação
broadcast cobrindo a região, as informações
são armazenadas nos colares para que, em seguida, sejam
enviadas para uma estação-base móvel. No caso do
projeto, a disponibilidade da estação-base móvel
é esporádica, pois ela corresponde a um carro conduzido
pelos pesquisadores que coletam as informações enquanto o
veículo está em movimento pela região. Como nem
todos os colares estão dentro do alcance da
estação-base, dados podem não ser enviados
diretamente para a estação-base. Para solucionar esse
problema, os colares também trocam informações entre
si, salto-a-salto, de forma que a maior quantidade possível de
informação chegue até a estação- base.
Assim, como os nós da rede (as zebras e a
estação-base móvel) estão em constante
movimento, a topologia da rede muda freqüentemente, provocando
inúmeras conexões e desconexões. Todas essas
características resultam em uma conectividade intermitente
tanto entre as zebras quanto entre as zebras e a
estação-base móvel.