3.3 ZebraNET
     No projeto ZebraNet, realizado pela Universidade de Princeton, dos Estados Unidos, são utilizados nós sensores sem fio, que são inseridos em colares colocados em zebras e coletam periodicamente informações sobre a localização dos animais. Para determinar a localização de cada zebra, cada colar utiliza um sistema de posicionamento global (GPS) que periodicamente obtém as coordenadas da posição da zebra e as armazena em uma memória flash no colar. Como não existe nenhum serviço celular ou uma comunicação broadcast cobrindo a região, as informações são armazenadas nos colares para que, em seguida, sejam enviadas para uma estação-base móvel. No caso do projeto, a disponibilidade da estação-base móvel é esporádica, pois ela corresponde a um carro conduzido pelos pesquisadores que coletam as informações enquanto o veículo está em movimento pela região. Como nem todos os colares estão dentro do alcance da estação-base, dados podem não ser enviados diretamente para a estação-base. Para solucionar esse problema, os colares também trocam informações entre si, salto-a-salto, de forma que a maior quantidade possível de informação chegue até a estação- base. Assim, como os nós da rede (as zebras e a estação-base móvel) estão em constante movimento, a topologia da rede muda freqüentemente, provocando inúmeras conexões e desconexões. Todas essas características resultam em uma conectividade intermitente tanto entre as zebras quanto entre as zebras e a estação-base móvel.
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