O TCP/IP, por ter sido criado em 1974, parte das
premissas de que haverá sempre uma conexão estável e
com atrasos relativamente pequenos, os quais poderão ser
contornados pelo próprio TCP retransmitindo pacotes. Em
cenários mais atuais, com a introdução das redes sem
fio como um agravante, podem haver muitas desconexões,
causadas pela mobilidade dos nós e pela economia de recursos
em redes de sensores. Essas desconexões podem fazer com que um
caminho fim-a- fim entre o nó de origem e o nó de destino
nunca venha a existir, o que torna o TCP inútil, por ser um
protocolo orientado a conexões. Em outros cenários, como
comunicações interplanetárias ou submarinas, os
atrasos são muito grandes e variáveis, o que baixa a
eficiência do TCP.