Os principais protocolos de roteamento existentes atualmente tomam como premissa o fato de
que os nós responsáveis por rotear o tráfego, estão realmente interessados em realizar esta tarefa.
Entretanto, com o advento de novas tecnologias, como as redes ad-hoc sem fio e as redes peer-to-
peer, por exemplo, essa premissa pode não ser verdadeira. Os nós nesses casos tendem a ser
computadores pessoais que podem possuir restrições de banda passante e/ou bateria.
Com o objetivo de criar incentivos (ou punições) para que os nós participem do
encaminhamento das mensagens oriundas de outros nós, alguns sistemas foram propostos. Este
trabalho tem por objetivo fazer uma breve análise de algumas dessas propostas.
O restante deste trabalho está organizado da seguinte forma: a seção 2 apresenta alguns
conceitos pertencentes à teoria dos jogos necessários ao entendimento de algumas das
propostas, a seção 3 contém as propostas aqui estudadas e finalmente, a seção 4 apresenta as
conclusões deste trabalho.