Nos últimos anos houve avanços consideráveis na tecnologia utilizada para o RFID tais como poder de alcance, miniaturização, etc. Porem, diversos solucionados ainda precisam ser solucionados para que se possa admirar uma ampla expansão desta tecnologia no futuro. Estes problemas se concentram muito na aplicação que é feita do dispositivo, de modo que em determinadas aplicações RFID já é uma realidade enquanto que para outras, somente há a teoria uma vez que certos problemas ainda persistem. Os desafios que se sobressaem são:
miniaturização
Em estimativa feita pela empresa Gartner,
especialista em análise de informações na área de tecnologia foi previsto para
que no ano de
Outras vertentes do possível uso da tecnologia do RFID são discutidas a seguir:
Marketing
direcionado
A tecnologia de RFID poderá auxiliar o mais eficiente tipo de propaganda que é a propaganda direcionada. Um bom exemplo desta aplicação está nas vendas de CDs e DVDs. Cada CD ou DVD da loja possui um tag contendo determinadas informações a respeito do produto. Quando um consumidor se interessa pelo produto e o puxa da prateleira, um leitor estrategicamente posicionado lê o tag e começa a passar informações a respeito daquele produto em uma tela acima da prateleira (vídeos com pequenos trechos do produto, entrevistas com artistas produtores, etc). Assim, a propaganda se torna mais eficaz uma vez que ela é ativada quando o consumidor mostra interesse no produto.
loja convencional de CDs e DVDs
Pagamento
automático no setor comercial
Pesquisadores sugerem que a extinção dos caixas tradicionais no comércio esta assegurada, dando lugar a sistemas de RFID. Cada produto do estabelecimento comercial conterá um tag passivo contendo informações tais como o seu tipo e preço. Na saída da loja haverá leitores que captarão as informações de todos os produtos que o consumidor está comprando (os leitores lêem em média 40 tags por segundo) e o valor destes produtos será descontado da conta do cliente (este portará um cartão de crédito/débito que também será lido pelos leitores da loja para que o pagamento possa ser efetuado instantaneamente).
Pesquisadores da área de saúde sugerem que um dia um pequeno chip RFID implantado embaixo da pele, poderá transmitir seu número e automaticamente acessar um completo registro de sua saúde. Funcionários do hospital, remédios e equipamentos também podem ser etiquetados, criando um potencial de administração automática, reduzindo erros e aumentando a segurança.
No caso de uma emergência, o chip pode salvar vidas, já que acaba com a necessidade de testes de grupo sangüíneo, alergias ou doenças crônicas, além de fornecer o histórico de medicamentos do paciente. Com isso obtém-se maior agilidade na busca de informações sem a necessidade de localização dos prontuários médicos.
Um experimento feito com
implantes de RFID foi conduzido pelo professor britânico de cibernética Kevin
Warwick, que implantou um chip em seu braço em
Em 2004 um escritório de uma firma mexicana implantou 18 chips em alguns de seus funcionários para controlar o acesso a sala de banco de dados.
A Applied Digital Solutions anunciou um chip implantado sob a pele. Nesse caso, quando alguém for a um caixa eletrônico, bastará fornecer sua senha bancária e um scanner varrerá seu corpo para captar os sinais de RD que transmitem os dados de seu cartão de crédito.
Transponder
Outras aplicações
Alguns vendedores têm combinado Tag de RFID com sensores de outros tipos. Isto pode permitir que o Tag emita não apenas a mesma informação repetidamente, mas também identificar a informação junto com dados escolhidos pelo sensor. Por exemplo, um Tag de RFID preso à perna de um bezerro poderia relatar nas leituras a temperatura das últimas 24 horas, para se assegurar de que a carne estivesse sendo mantida corretamente.
“Dog Tags” baseados em RFID podem ajudar a tropas
norte-americanas a identificar-se. A unidade é pequena o bastante para ser
carregada facilmente. O tag de RFID transmite informações gerais e também a
posição do soldado. Com esse sistema, pretende-se permitir que um atirador
pergunte a seu alvo - “amigo ou inimigo(friend or foe)?” - e mandar o alvo
responder se é aliado, reduzindo o chamado “friendly fire”, que significa
atirar em soldados aliados.
Os ministros dos países membros da União Européia se puseram de acordo quanto ao uso dos passaportes biométricos e os primeiros foram emitidos em 2006. São dotados de um chip RFID que, além da identificação do portador (nome, filiação, data e país de nascimento) contém, inicialmente, sua foto digitalizada e dados faciais (um conjunto de números, que representam uma intrincada relação entre parâmetros característicos do rosto humano – como distâncias e ângulos entre olhos, boca, nariz, maçãs faciais – e outros dados antropométricos usados por uma tecnologia de identificação denominada reconhecimento de fisionomia). Dentro de três anos, o chip conterá também a impressão digital digitalizada.