Os protocolos de roteamento geográfico vêm se tornando cada vez mais
importantes em ambientes sem fio, principalmente em ambientes onde haja
variação da topologia, como redes ad- hoc.
Dentre as principais vantagens de se usar o roteamento geográfico, temos o
fato de que a necessidade de armazenar estados é mínima, um nó conhece
apenas a sua localização e de seus vizinhos (em alguns casos de seus vizinhos
dois saltos distantes), o que aumenta em muito a escalabilidade.
A rapidez em se ajustar a alterações da topologia da rede é outra
característica muito importante, principalmente em redes ad-hoc, onde há
constantes alterações de topologia.
A grande limitação da abordagem geográfica de roteamento, é com lidar
com situações de dead-ends e/ou presença de obstáculos. Existem diversas
propostas, algumas mostradas anteriormente nos protocolos, de redução da
ocorrência e correção dessas situações, porém muitas vezes essas técnicas
demandam certo processamento, que pode ser crítico no caso das redes de
sensores.