O SIP (Protocolo de iniciação de sessão) é um protocolo utilizado para estabelecer
chamadas e conferências através de redes via IP, que atua na camada 7 do modelo OSI, a
camada de aplicação. O protocolo SIP é um padrão da IETF(Internet Engineering Task
Force), sua última versão chamado SIPv2 publicada em 2002 como RFC 3261.
O SIP foi desenvolvido como parte da “Internet Multimedia Conferencing Architecture”, e
foi projetado para interagir com outros protocolos da Internet como TCP, UDP, TLS, IP,
DNS e outros[1].Por esse motivo oferece grande estabilidade e flexibilidade.
Seguindo a filosofia da IETF, o SIP foi projetado tendo como foco a simplicidade, e,
como um mecanismo de estabelecimento de sessão, ele apenas inicia, termina e modifica a
sessão, o que o torna um protocolo que se adapta confortavelmente em diferentes
arquiteturas[2]. Ele oferece 6 tipos de serviços para iniciação e finalização de sessões
multimídias, descritas abaixo:
- Localização do Usuário- O SIP é responsável pela localização do terminal para
estabelecer a conexão[3];
- Disponibilidade do Usuário- Responsável por realizar a vontade do usuário em
estabelecer um sessão de comunicação[3];
- Recursos do Usuário- Responsável pela determinação dos meios a serem
utilizados[3];
- Características da Negociação- Responsável pela negociação e acordo entre as
partes, quanto às funcionalidades que serão compartilhadas;
- Gestão da Sessão- Responsável por iniciar, terminar ou colocar em espera,
sessões[3];
- Modificar Sessão- Responsável por modificar uma sessão em andamento;
O SIP vem ganhando um papel cada vez mais importante na telefonia IP principalmente
devido a sua simplicidade, flexibilidade, segurança, facilidade de mobilidade e, principalmente,
devido à capacidade de integrar serviços de Internet como “Web, e-mail, correio de voz,
mensagens instantâneas, colaboração multimídia e presença (informação sobre se um
utilizador está ou não disponível para comunicar)” [3].