As altas taxas de informação oferecidas pelas fibras óticas (>>10Mbps)
abrem a
possibilidade de aplicações integrando aos serviços de transmissão de dados outros
serviços como; transmissão de imagem de alta resolução, serviços de teleconferência
e
imagens animadas, serviços telefônicos, etc., que necessitam velocidades de transmissão
de vários Megabits por segundo.
Esta integração de serviços tem se baseado na técnica TDM
(time division
multiplex), para o compartilhamento da banda passante disponível.
Esta técnica aplicada a uma sub-rede com sistema de sincronização
ao nível de bit
do tipo síncrono, permite uma integração transparente de serviços de transmissão
digital.
A capacidade do meio de transmissão pode ser dividido de forma fixa ou
dinâmica. Na primeira, o meio é dividido em quadros de transmissão de duração
determinada que por sua vez são subdivididos em canais elementares, formando o
Serviço de Canais Dedicados.No caso de um serviço compartilhado com Comutação de
Pacotes, o acesso aos canais elementares é regulado por um mecanismo de controle
ATDM. Já na opção de um serviço de comutação de circuitos, pode ser utilizado
um
mecanismo de controle de acesso centralizado tipo reserva.
Vale lembrar, que como em qualquer técnica de acesso, a utilização
da divisão
dinâmica da capacidade do meio físico aumenta a eficiência. A técnica de multiplexação
por divisão de comprimento de onda (WDM) corresponde aos princípios da técnica
FDM aplicados à transmissão ótica. Nesta técnica é possível transmitir
simultaneamente numa única fibra ótica várias comunicações, desde que sejam
transportadas por ondas luminosas de comprimentos de onda distintos.
A WDM foi desenvolvida primeiramente para utilizar apenas dois comprimentos
de onda, porém, como o desenvolvimento de amplificadores óticos sendo utilizados
com fibras dopadas com érbio, pode se desenvolver sistemas WDM com 8, 16 e até 40
canais.