Características e utilização
 
Muitos objetivos a serem alcançados são conflitantes e devem ser levados em consideração para garantir o sucesso comercial das Redes sem Fio:
 
  • Operação global: a operação de uma Rede sem Fio depende de uma padronização técnica. E países diferentes podem possuir padronizações diferentes, diminuindo dessa forma, os ganhos advindos da economia em escala.
  • Consumo de energia: uma característica intríseca da comunicação por Rede sem Fio é falta de conexão das estações móveis com uma infra-estrutura. Daí a necessidade de se construir aparelhos capazes de consumir o mínimo de energia possível. Além disso, a própria Rede sem Fio deve ser capaz de otimizar o consumo de energia do sistema.
  • Freqüências: sua utilização deve ser bem gerenciada, já que, infelizmente, há uma quantidade de freqüências limitada disponível. Uma questão a ser pesquisada é como se pode utilizar as freqüências disponíveis de modo mais eficiente.
  • Proteção de investimento: muito dinheiro já foi investido nas redes cabeadas. Portanto as novas Redes sem Fio devem ser capazes de interagir com elas; ou seja, os mesmo tipos de dados e serviços devem ser padronizados nas Redes sem Fio.
  • Segurança e robustez: um ambiente sem fio deve garantir transmissões confiáveis sem ruídos e ter métodos de segurança que evitem a recepção das informações por interceptores não autorizados e indesejáveis. Este é um dos aspectos mais preocupantes,  mas as redes sem fio geralmente oferecem métodos de encriptação de dados que as fazem ser chamadas de WEP (Wireless Equivalent Privacy – privacidade equivalente à de uma rede cabeada).
  • Conexão à rede cabeada: é importante na maioria dos casos que haja interconexão com as estações do backbone da rede cabeada. Nas infra-estruturas sem fio isto se disponibiliza pelo uso de módulos de controle que conectam os dois tipos de rede. Certamente esta é uma característica importante para iniciar a implantação numa rede pré-existente ou mesmo para iniciar uma migração.
  • Área de cobertura: é a área de garantia da disponibilidade do serviço da comunicação. Pode ser de uns 80 a 200 metros de diâmetro para equipamentos de ambientes fechados, mas pode chegar a dezenas de quilômetros com equipamentos refinados e extremamente caros, geralmente empregados apenas por grandes corporações e empresas.   
  • Mobilidade: deve ser permitido que as estações se movam de uma área a outra da mesma rede, mesmo que se passe de um ponto de acesso a outro. Recursos de roaming são desejáveis.
  • Licença de operação: é preferível o uso de redes que funcionem sem a necessidade de licença para a freqüência de operação. No caso oposto, pode ser mais complexo liberar a operação e os custos envolvidos podem ser mais elevados.
 

Utilização:

No dia a dia, em nossa vida cotidiana percebe-se o potencial de aplicação das redes sem fio. Pode-se utilizá-las nas mais diversas áreas. Por exemplo, para médicos podem ser empregadas junto a notebooks ou hand-held para obtenção de informações dos pacientes instantaneamente. 

Para consultores, grupos de auditoria ou pequenos grupos, permite o aumento da produtividade com acesso rápido e fácil a bases de dados. 

Administradores de rede minimizam o estresse causado pela mudança de cabos, extensões e outros incovenientes das redes cabeadas. 

Em construções antigas, beneficiam os proprietários, evitando a implantação de canaletas, conduítes e similares. 

Executivos podem tomar decisões mais rápidas, pois podem acessar as informações em tempo real com muita agilidade.

Mas deve-se ter em mente que todas essas aplicações de Redes sem Fio formam apenas uma pequena parte do cenário que existirá no futuro. Como a “onda” de Redes sem Fio está crescendo rapidamente, muitos outros aparelhos e aplicações serão criados. 

 

 
 
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