5. Arquitetura
     Se já é complicado definir a computação em nuvem, que dirá falar sobre a arquitetura de  sistemas de computação em nuvem, pois
 como este tema ainda é muito recente, não possui uma forma fixa aparente. Cada empresa  possui uma arquitetura otimizada para o
 seu tipo de serviço. Vamos aqui inicialmente mostrar uma arquitetura geral dos sistemas de  computação em nuvem e após isso
 estudaremos um caso mais específico.
     Para entendermos a arquitetura geral de um sistema de computação em nuvem, vamos  primeiro deixar claro o que é uma máquina
 virtual. Máquina virtual é um ambiente que é executado isolado das demais máquinas físicas,  apesar de elas compartilharem os
 mesmos recursos de hardware. Existe uma camada entre os sistemas operacionais de cada  máquina virtual e a camada de
 hardware, a chamada camada de virtualização, ou Hipervisor.
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     Essa camada de virtualização é responsável por escalonar no tempo as operações requisitadas  por cada sistema operacional de
 cada máquina virtual. Toda vez que um sistema operacional faz uma requisição para usar o  hardware, a camada de virtualização fica
 encarregada de dar acesso a esse SO de realizar tal operação. Porém como podem ser muitas  máquinas virtuais em cada máquina
 física, a camada de virtualização tem de prover este este acesso de forma à não comprometer a  performance de cada máquina virtual
 e seguindo um regime de fatias. O conceito de fatia é apenas uma abstração, que dá a idéia de  que cada máquina virtual possui
 acesso a apenas uma parcela do hardware. Na realidade as máquinas virtuais são escalonadas  pelo Hipervisor para utilizarem o
 hardware alternadamente e seguindo um regime de prioridades.
     Cada máquina virtual pode ter uma prioridade diferente no acesso ao hardware. Na computação  em nuvem a sua prioridade de
 acesso em geral é proporcional ao preço pago. Tal prioridade é definida também na camada de  virtualização (no nosso caso, pelo
 provedor de Infraestrutura). A camada de virtualização em geral é responsável pela instância de  uma nova máquina virtual ou pela
 remoção dela.
     O Provedor de Serviço então ganha o acesso a uma máquina virtual e cabe a ele operar aquela  máquina virtual e oferecer aos seus
 clientes o serviço que preferir.