1. Redes sem fio e segurança

A palavra rede sempre esteve associada a uma abstração de nós conectados através de fios, por meio do qual realizavam a comunicação. Entre os exemplos mais comuns, estão as redes de computadores e de telefonia. Porém, este paradigma, que perdura desde o surgimento do telégrafo, vem sendo substituído gradativamente por uma nova maneira de realizar comunicação sem a necessidade do uso de fios conectando nós, permitindo, portanto, uma maior mobilidade para os usuários.


                     test
                     (a) Redes com Fio
   
(b) Redes sem Fio

Figura 1: Mudança de paradigma das redes comunicação

Esta mudança de paradigma também afetou a maneira como a comunicação é realizada: grande parte das redes com fio realizam unicast (envio para um destino) por padrão, enquanto as redes sem fio transmitem para qualquer ouvinte que estiver perto o suficiente (em broadcast). Assim, teoricamente todos que estão a uma certa distância do aparelho emissor do sinal são capazes de "ouvir" todo o processo de comunicação, algo impraticável quando se deseja confidencialidade. Surge, então, a necessidade de prover segurança aos dados que circulam pela rede sem fio, além de controle de acesso, para que estranhos não usufruam de conexões à Internet privadas.

Existem diversos protocolos implementando algoritmos para segurança em rede; os mais conhecidos e utilizados são o WEP e o WPA, usados, por exemplo, em access points de residências. Estes dois utilizam uma chave que é compartilhada por todos os usuários da rede. Além deles, existe uma abordagem diferente para tentar solucionar este o problema, sendo implementada pela família de protocolos EAP, onde cada um realiza a autenticação de maneira diferenciada.


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