Atualmente, os PCs
(Computadores Pessoais), com arquitetura IA-32, estão
presentes em diversos setores da sociedade, seja para uso pessoal,
cooperativo ou governamental. Esses computadores são
responsáveis por criar, editar, armazenar e compartilhar
informações. A principal razão de os Computadores
Pessoais IA-32 serem tão utilizados é a natureza aberta
da plataforma. As interfaces da arquitetura são bem
documentadas e entendidas, o que permite que um grande número
de poderosas ferramentas de software e hardware sejam desenvolvidas
para atender corporações e usuários finais
[5].
Como os PCs operam
com informações de alta sensibilidade e confiabilidade,
ou seja, informações que têm que ter sua integridade
e privacidade preservadas, os PCs têm sido alvo cada vez mais
freqüente de hackers, para os quais essas
informações têm alto valor. O estado atual de
proteção contra os ataques de hackers baseia-se na
proteção por software: os antivírus,
firewalls e softwares de segurança em geral. No
entanto, esses softwares só conseguem proteger contra os
softwares maliciosos que estejam sendo executados ao mesmo tempo em
um nível de privilégio igual ou superior, menos
privilégios, ao do software de segurança.
Logo, tendo em vista o fato de que a complexidade dos ataques
está crescendo, no futuro a proteção por software
somente não será suficiente.
Uma das iniciativas
de tornar a plataforma IA-32 mais segura é a da Intel,
Safer Computing Iniciative. O objetivo dessa iniciativa
é prover um arcabouço de hardware mais robusto e
avançar na segurança da plataforma. A tecnologia
principal dessa iniciativa é a Intel Trusted Execution
Technology, que será abordada nas seções a
seguir.